No último domingo (12), as mulheres da Aliança Feminismo Popular e da comunidade de moradores do Morro da Cruz, zona leste de Porto Alegre (RS), colocaram a mão na terra para mais um dia de mutirão na horta comunitária. Uma atividade muito potente, com momentos de troca coletiva e aprendizado sobre o plantio, somado a ação na construção de canteiros que receberam brita, terra preta e diversas plantas.
O entendimento é de que os pés de alface, beringela, rúcula, bertália, entre outras mudas, servirão mais do que como alimento direto para a comunidade, mas como início de uma relação mais profunda com o que se come. Para crianças e adultos, aproximar a relação com as plantas, fazer parte de sua produção, é mais um caminho de construção de relações de autonomia para o fortalecimento da soberania alimentar através da horta comunitária agroecológica.
Nesse novo encontro já foi possível transformar o espaço dando cara de horta com o plantio. As mudas, em sua nova moradia, foram agraciadas com a chuva para assentar tudo na terra.
A vista dos canteiros cheios de vida é metáfora e materialidade de fortalecimento e construção de realidade com esperança de futuro, frente ao contexto que vivemos.
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