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Notícia: Live de lançamento Aliança Feminismo Popular

Atualizado: 28 de jun. de 2021

Em live de lançamento da Aliança Feminismo Popular, grupo destaca ações de solidariedade na pandemia


Articulação entre ATBr, MMM, MTST e MPA entrega alimentos na ocupação Povo Sem Medo, na zona norte de Porto Alegre (RS) - Carol Ferraz / Amigos da Terra Brasil

Representantes Amigos da Terra Brasil (ATBr), da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) participaram de um debate virtual veiculado pelo jornal Brasil de Fato na noite de quarta-feira, dia 14 de abril, para falar sobre as ações solidárias organizadas pela Aliança Feminismo Popular no Rio Grande do Sul. A articulação, formada desde o final de 2020 por MMM, MTST e ATBr, se organiza a partir do contexto de empobrecimento social e descaso estatal com as crises sistêmicas que se aprofundam com a pandemia do coronavírus.


Entre as ações, relataram a entrega de cestas de alimentos a famílias do Morro da Cruz e da Vila Nazaré em Porto Alegre (RS) no dia 10 de abril. Mais de 130 famílias foram beneficiadas com os alimentos adquiridos junto a pequenos agricultores do MPA e do MST (Movimento Sem Terra). Além de verduras e frutas agroecológicos doados pelos feirantes da Feira dos Agricultores Ecologistas de Porto Alegre. 🌾🌽🥬🥕


4 horas de ação global em 24 de Abril: mulheres na luta por vacina, pelo direito à saúde e contra Bolsonaro e o neoliberalismo


No debate da noite desta última quarta, as representantes das organizações também falaram sobre a próxima agenda de luta da Aliança Feminismo Popular em 24 de Abril. Mulheres de todo o mundo estarão mobilizadas por 24h exigindo a quebra das patentes das vacinas, pelo direito à saúde e contra as Transnacionais, que tanto exploram os trabalhadores e quebram os comércios locais.


O 24 de Abril se tornou um dia de luta desde 2013, quando 1.138 trabalhadoras e trabalhadores morreram e outros 2.500 ficaram feridos em decorrência do desabamento de uma fábrica têxtil em Bangladesh. Um dia antes o prédio tinha apresentado rachaduras e, mesmo assim, os patrões obrigaram os trabalhadores a irem trabalhar. Cerca de 80% das pessoas que morreram eram mulheres. Cláudia Prates, da MMM, ressaltou que até hoje não houve Justiça para as vítimas e suas famílias, e as corporações prosseguem impunes e explorando cada vez mais as pessoas e a natureza. “A partir de 2013, a Marcha Mundial de Mulheres tomou este dia para fazer uma grande reflexão e lutar contra a exploração das trabalhadoras e dos trabalhadores pelas transnacionais”, disse.


Neste ano, no Brasil, as 24h de Solidariedade e de Ação Feminista Internacional foca ainda a saúde, a luta pela vacina e se coloca contra Bolsonaro. Tica Moreno, também da MMM, aponta que a pandemia escancarou o conflito do capital contra a vida. “A gente fica indignada com os empresários brasileiros aplaudindo o Bolsonaro e esta política de morte e com o lucro das empresas transnacionais. A gente sabe que os donos do capital estão lucrando com a pandemia e que este lucro só é possível com a exploração do trabalho e com este modelo de agronegócio que envenena e expulsa as pessoas de seus territórios, destruindo seus modos de vida”, criticou.


Uma questão central deste 24 de Abril, explicou Tica, é a luta do Brasil e dos países pobres da parte Sul do mundo pelo direito à saúde e acesso às vacinas. Neste momento da pandemia, em que a distribuição da vacina está concentrada nos países ricos do Norte, é fundamental quebrar as patentes das grandes farmacêuticas a fim de baratear o custo dos medicamentos e da vacina aos países mais pobres e aumentar a produção do imunizante contra o COVID-19. “Sabemos muito bem que quando não se tem saúde pública, é o trabalho e a energia das mulheres já sobrecarregadas [que é afetado]. É este cuidado que sustenta a vida frente a um Estado que não cuida e a um mercado totalmente explorador e violento. Esta é uma luta feminista porque não tem como ter igualdade e justiça, não tem como acabar com a opressão das mulheres e com o racismo sem acabar com o capitalismo e com o poder das transnacionais”, disse ela.


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