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Roda de Conversa na Horta Comunitária do Morro da Cruz

Ações do calendário da AFP para marcar o dia 25 de Novembro, Dia Latino-americano e Caribenho de Luta Contra a Violência às Mulheres


Foto: Aliança Feminismo Popular


Fechando 2022, no dia 18 de dezembro ocorreu uma roda de conversa com as mulheres envolvidas no projeto da horta comunitária do Morro da Cruz, mobilizadas pela Aliança Feminismo Popular (AFP). A Aliança é uma articulação integrada pelo Movimento das e dos Trabalhadores sem Teto do Rio Grande do Sul (MTST-RS), pela Amigos da Terra Brasil (ATBr) e pela Marcha Mundial das Mulheres Rio Grande do Sul (MMM RS).


A horta está completando dois anos de existência, e começou na pandemia devido à necessidade de fazer enfrentamento às situações de fome e insegurança alimentar. Para além da resistência, e como anúncio de novas possibilidades de debatermos a alimentação, a Aliança pauta ainda a construção da soberania alimentar. Tendo isso em vista, desde 2020, foi iniciada uma horta em espaço público da comunidade, que antes era utilizado como estacionamento de carros. E assim vem se fortalecendo a auto organização das mulheres na comunidade.


Foto: Aliança Feminismo Popular


O dia 18 foi um momento de confraternização e encerramento do ano, e contou também com uma roda de conversa sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres. O dia contou com apresentação e diálogo sobre o filme “Nem culpa nem desculpa”, feita pela Sempreviva Organização Feminista (SOF).



Foto: Aliança Feminismo Popular,


Tendo em vista que muitas vezes a falta de dinheiro pressupõe priorizar a comida ao invés de absorventes ou produtos de higiene, a Aliança distribuiu kits de higiene. Uma ação que também voltada a um resgate de processos de autocuidado e autoestima. Em conexão com outra pauta fundamental da horta comunitária, que é a alimentação, também foram distribuídos alimentos do Movimento Sem Terra (MST). Feijão, arroz, leite e farinha láctea compuseram o kit alimentar.


O momento contou com cerca de 15 mulheres. A maioria segue participando dessa construção de luta desde o início: se auto organizando, se sentindo cada vez mais um grupo, e se percebendo em um espaço de segurança para conversar e para pensar a alimentação, no caso da horta, como um fomentador para o debate do feminismo e da vida cotidiana das mulheres na periferia de Porto Alegre.

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